X mantém no ar crime eleitoral cometido por Pablo Marçal contra Guilherme Boulos
Rede de Elon Musk não deletou a postagem criminosa feita por Marçal, o Marginal da política brasileira
247 – O X, plataforma social de Elon Musk, permanece no centro de uma polêmica eleitoral no Brasil. Mesmo após uma ordem judicial para remover conteúdos caluniosos, a rede não deletou a postagem criminosa feita pelo delinquente Pablo Marçal contra Guilherme Boulos (PSOL), adversário na corrida pela prefeitura de São Paulo. A postagem, que inclui um laudo médico falso acusando Boulos de uso de cocaína, foi desmascarada como fraude e gerou indignação pública, mas continua disponível, já ultrapassando 36 horas desde sua publicação.
De acordo com o influenciador Thiago dos Reis, há indícios de que o plano de Elon Musk seria bombar a rede com essa fake news justamente no dia das eleições, aproveitando o retorno do X ao cenário eleitoral após uma série de bloqueios judiciais. "ATENÇÃO!! O X do Elon Musk NÃO DELETOU até agora o laudo fake do Marçal contra o Boulos. São mais de 36 horas", denunciou Thiago dos Reis em suas redes sociais. Ele ainda fez um apelo contundente para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não permita o retorno total da plataforma ao Brasil. "Alexandre NÃO DEVE autorizar a volta do X!!!", escreveu.
Marçal, já envolvido em outras polêmicas por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação, foi intimado pelo ministro Moraes a prestar depoimento em até 24 horas. Segundo a decisão judicial, ele desrespeitou uma ordem expressa ao continuar utilizando ilegalmente a plataforma X, espalhando desinformação e calúnias graves contra Boulos. O STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio da ministra Cármen Lúcia, tomaram conhecimento da gravidade da situação, que pode culminar na cassação da candidatura de Marçal e sua inelegibilidade.
A situação se agravou ainda mais quando Aline Garcia Souza, filha do falecido médico cuja assinatura foi falsificada no laudo, denunciou publicamente a falsificação do documento. "A assinatura no documento [de Marçal] não tem nada a ver com a do meu pai, que eu tenho tatuada nas costas", revelou. A Justiça Eleitoral já ordenou a remoção do conteúdo e abriu um inquérito para investigar a origem do laudo falsificado.
Enquanto a Polícia Federal segue monitorando o caso e realiza diligências para identificar os envolvidos na propagação das mentiras, a permanência do conteúdo no X levanta preocupações sobre o papel das plataformas de redes sociais no processo eleitoral e o impacto da desinformação nas urnas. A conduta de Marçal, que já vinha utilizando práticas sujas para atacar adversários, parece estar se aproximando de seu ponto final, com a expectativa de punições severas pelo STF e TSE.
A questão agora recai sobre a atitude de Elon Musk e sua rede, que, ao manter o conteúdo no ar, parece contribuir para a disseminação de uma das fake news mais graves desta eleição. A postura das autoridades brasileiras será decisiva para garantir que o processo eleitoral permaneça livre de influências nefastas e desinformação, e que o uso irresponsável das redes sociais seja devidamente punido.
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