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    A ascensão e queda de Sean 'Diddy' Combs: de magnata da música a réu sob acusações graves

    Estupro, tráfico sexual e agressão são algumas das acusações que podem colocar o magnata atrás das grades

    Sean Combs (Foto: Reuters/Eduardo Munoz)

    247 - O magnata do rap e produtor musical Sean "Diddy" Combs, 54, enfrenta um dos maiores escândalos de sua carreira. Preso há mais de um mês, Diddy é acusado de crimes graves que vão desde estupro e agressão física até tráfico sexual, associação ilícita, porte de armas e promoção da prostituição. As festas que ele promovia, conhecidas como “freak offs”, tornaram-se palco de relatos perturbadores, com detalhes que, segundo as autoridades, demonstram a extensão e gravidade dos crimes, destaca a Folha.

    As investigações revelam que, durante essas festas, celebridades de renome de Hollywood e da música participavam de atos sexuais, muitas vezes sem consentimento. Embora os nomes dos envolvidos ainda não tenham sido oficialmente divulgados, Diddy mantinha uma rede de contatos que incluía figuras como Jay-Z, Beyoncé, Leonardo DiCaprio, entre outros. Advogados afirmam que vídeos dessas festas podem emergir a qualquer momento, potencialmente revelando mais personalidades.

    Diddy, atualmente detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, segue com sua oferta de pagar US$ 50 milhões para aguardar julgamento em prisão domiciliar, mas até o momento a Justiça americana recusou todas as propostas. A prisão é conhecida por suas condições insalubres, o que intensifica a pressão psicológica sobre o empresário, que já apresentou sinais de instabilidade emocional, segundo seus advogados.

    Acusações e acordos anteriores marcam trajetória polêmica

    A carreira de Diddy, que começou como um dos maiores produtores musicais dos Estados Unidos, sempre esteve envolta em polêmicas. Ele foi fundamental no sucesso de artistas como Notorious B.I.G., mas também acumulou escândalos e processos judiciais. Em 1999, Diddy e sua então namorada, Jennifer Lopez, foram detidos após um tiroteio em um clube noturno em Nova York. Embora tenham sido inocentados, a repercussão do caso manchou a imagem do rapper.

    Em 2022, Cassie Ventura, ex-namorada do rapper, entrou na justiça acusando-o de abuso físico e sexual, mas o caso foi resolvido com um acordo financeiro. No entanto, novas denúncias surgiram, acompanhadas de gravações que mostram atos de violência cometidos por Diddy. Agora, a situação do magnata parece mais complicada, com a Justiça americana se recusando a conceder-lhe a liberdade.

    Legado e fortuna ameaçados pelo colapso legal

    Com uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão, Diddy construiu um império que inclui gravadora, grife de roupas e restaurantes. Porém, seu império começa a ruir diante das acusações. A mãe do produtor, Janice Small Combs, chegou a se pronunciar, afirmando que o filho “cometeu erros no passado, como qualquer pessoa”, mas negou que ele seja o “monstro” descrito pela mídia.

    O julgamento de Diddy ainda não tem data marcada, mas promete ser um espetáculo midiático. Com dezenas de testemunhas e possíveis revelações envolvendo outros nomes célebres, o caso pode redefinir os rumos da indústria musical e da reputação das figuras que por décadas cercaram o magnata.

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