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A fome em Gaza aumenta a ritmo alarmante

Quem sobreviveu às ações militares de Israel enfrenta uma fome mortal

Crianças palestinas aguardam para receber comida de uma cozinha de caridade em meio à escassez de suprimentos, em Rafah, sul da Faixa de Gaza 05/03/2024 REUTERS/Mohammed Salem (Foto: Mohammed Salem)

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Prensa Latina - A crise humanitária na Faixa de Gaza aumenta a um ritmo alarmante devido ao bloqueio e aos ataques israelenses que destroem o pouco que resta lá, alertou nesta quarta-feira (29) a organização Ação Contra a Fome.

Mais de 36 mil pessoas morreram no território desde 7 de outubro de 2023, uma média de 154 por dia, e outras 81 mil ficaram feridas, destacou a organização não governamental em comunicado.

Agora, quem sobreviveu enfrenta uma fome mortal, alertou o grupo, presente naquele território. 

“Em Gaza, guerra é fome e fome é guerra. É uma ligação direta”, garantiu. 

A entidade notou que, desde o início do genocídio, há quase oito meses, mais de 70 mil casas foram destruídas ali, obrigando 1,7 milhões de palestinos a fugir para áreas populosas, densamente povoadas e insalubres.

Muitas famílias foram deslocadas à força várias vezes, mudando-se de um campo improvisado para outro, lamentou.

A Ação Contra a Fome acusou as autoridades israelitas de bloquearem a entrada de produtos vitais, como alimentos, medicamentos e combustível. 

De 1 a 20 de maio, Israel autorizou apenas 50 por cento das missões de ajuda no sul de Gaza e apenas 37 por cento no norte, explicou. 

“Há muitas restrições sobre o que é possível entrar e quando podemos fazê-lo”, indicou. 

Por causa disso, observou ele, a distribuição de alimentos tornou-se menos diversificada e menos nutritiva. 

Por exemplo, citou, que na região norte foram impedidos de entregar ovos ou carne, nem mesmo pão durante várias semanas. 

“Embora estejamos a trabalhar para reconstruir as comunidades agrícolas locais, a maior parte das terras está degradada ou destruída pelos bombardeios israelitas”, disse ele.

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