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    Acusado de genocídio, Netanyahu diz que o 'Tribunal de Haia e o eixo do mal' não farão Israel parar com os bombardeios em Gaza

    'É necessário continuar até a vitória', disse o primeiro-ministro, denunciado na Corte Internacional de Justiça por crimes de guerra no Oriente Médio

    Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

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    247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (13) que o seu governo continuará com os bombardeios na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 23,8 mil pessoas morreram e mais de 60 mil ficaram feridas desde o dia 7 de outubro do ano passado por conta dos ataques das forças israelenses.

    "Ninguém vai nos parar: nem Haia, nem o eixo do mal e nem ninguém. É possível e necessário continuar até a vitória e nós vamos fazer isso", disse. Ao citar "eixo do mal", Netanyahu fez referência ao Irã e a grupos islâmicos - Hamas (Faixa de Gaza) e Hezbollah (Líbano).

    Em coletiva de imprensa, o primeiro-ministro ignorou a peça de acusação elaborada por autoridades da África do Sul contra Israel pelo crime de genocídio no Oriente Médio. As acusações foram apresentadas nesta semana à Corte Internacional de Justiça (CIJ), o chamado Tribunal de Haia, na Holanda.

    O Brasil apoiou a iniciativa do governo sul-africano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva juntou-se a vários países, incluindo Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Malásia e a Organização dos Países Islâmicos, para denunciar os crimes de Israel.

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