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    Após 13 anos, Missão de Paz no Haiti chega ao fim

    Conselho de Segurança da ONU definiu que a missão de paz que está no Haiti há 13 anos será finalizada; resolução aprovada prevê que uma força policial única, menor do que as tropas hoje presentes no país, deverá ser formada para garantir a segurança dos haitianos; Brasil é um dos lideres da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) que serpa encerrada oficialmente no dia 15 de outubro; Minustah será substituída no Haiti pela chamada Missão de Suporte por Justiça das Nações Unidas, que terá sete unidades com 980 policiais

    Exército Brasileiro, missão da ONU no Haiti (Minustah) (Foto: Paulo Emílio)
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    Sputnik - O Conselho de Segurança da ONU definiu nesta quinta-feira que a missão de paz que está no Haiti há 13 anos será finalizada. A resolução aprovada prevê que uma força policial única, menor do que as tropas hoje presentes no país, deverá ser formada para garantir a segurança dos haitianos.

    Tendo o Brasil como um dos líderes do esforço de paz, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) chegará oficialmente ao fim no dia 15 de outubro deste ano.

    A decisão do conselho vai ao encontro da política dos Estados Unidos em cortar contribuições financeiras a missões de paz da ONU.

    Os 2.370 soldados de várias nacionalidades que hoje estão no Haiti serão gradualmente retirados do país pelos próximos seis meses.

    A Minustah será substituída no Haiti pela chamada Missão de Suporte por Justiça das Nações Unidas, que terá sete unidades com 980 policiais, somados a outros 295 agentes de segurança individuais. Esta nova missão, por sua vez, vigorará por cerca de dois anos, até que o Haiti forme a sua própria polícia.

    Iniciada em 2004, a Minustah veio em suporte ao país caribenho após a saída do então presidente Jean-Bertrand Aristide, que deixou a nação envolta em violência e desordem. Além disso, a missão ajudou o combate a um surto de cólera que atingiu o Haiti em 2010, no qual mais de 9 mil haitianos morreram.

    Embora não seja uma das missões mais caras da ONU (com orçamento de US$ 346 milhões), a saída da Minustah do Haiti indica também que a organização buscará esforços em torno de missões menores.

    Neste ano, a missão na República Democrática do Congo foi reduzida, enquanto missões na Libéria e na Costa do Marfim também serão desmobilizadas. O mesmo deve ocorrer com a operação de paz na região de Darfur, no Sudão.

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