Após chamar Xi Jinping de 'ditador', ministra alemã diz que Europa deve reduzir dependência da China
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou hoje (18) que a União Europeia "deveríam ser capaz de se defender e não ser ingênua" sobre a China
Sputnik - A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou hoje (18) que a União Europeia "deveríam ser capaz de se defender e não ser ingênua" sobre a China.
>>> Chanceler da Alemanha chama Xi Jinping de ditador e abre crise diplomática
A chanceler também declarou, em entrevista à Bloomberg TV, que a Alemanha apoia a investigação do bloco europeu sobre os subsídios que Pequim fornece à sua indústria de veículos elétricos.
"Se você estiver muito próximo, você pode se colocar em perigo", acrescentando que "reduzir a dependência alemã" sobre a Rússia era necessário, "mas agora também no que diz respeito à China", disse a chanceler.
Entretanto, enfatizou que a Europa deveria procurar reduzir os riscos com Pequim, mas não dissociar-se, "porque não se pode dissociar em um mundo interligado".
"Ser parceiro nas questões climáticas, ser concorrente da China no que diz respeito às novas tecnologias, mas também ver que somos rivais sistemáticos e que temos de proteger as nossas próprias vulnerabilidades. Mas deveríamos ser capazes de nos defender e não ser ingênuos", acrescentou.
Na semana passada, a Comissão Europeia anunciou a investigação antisubsídios na semana passada, que poderá levar não só a tarifas sobre as importações de veículos elétricos fabricados na China, mas também a retaliações de Pequim.
Seria uma escalada perigosa para a UE, cujo setor automóvel é responsável direta ou indiretamente por quase 14 milhões de empregos – ou 6,1% da força de trabalho do bloco.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: