Após reunião, embaixador da Palestina diz que Lula estuda apoio à ação que acusa Israel de genocídio
Ação que acusa Israel de cometer genocídio contra o povo palestino foi movida pela África do Sul e vem ganhando adesão. Caso será analisado pela Corte Internacional de Justiça
247 - O embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, solicitou o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma ação judicial da África do Sul contra Israel pelo crime de genocídio cometido contra o povo palestino na Faixa de Gaza. “Solicitamos o apoio do Brasil a esta iniciativa da África do Sul, que tem como objetivo pôr fim ao genocídio contra o povo palestino e libertar, neste caso, tanto Israel quanto a Palestina e a população palestina. Ele (Lula) disse que eles estão estudando”, disse Alzeben, de acordo com o jornal O Globo.
O diplomata encontrou-se com o presidente Lula nesta quarta-feira (10) no Palácio do Planalto, em Brasília. Esta foi a segunda vez que eles se encontraram desde novembro. A ação da África do Sul, que será analisada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia nos dias 11 e 12, alega que os atos de Israel são de caráter genocida, buscando a destruição dos palestinos de Gaza como parte de um grupo nacional, racial e étnico mais amplo. Entre as acusações estão o assassinato de palestinos em Gaza, danos físicos e mentais graves, e condições de vida que podem levar à destruição física da população palestina. >>> Bolívia anuncia apoio à denúncia da África do Sul contra Israel pelo genocídio dos palestinos
“O Brasil está representado pelo senhor Juiz que está em Haia e a posição do Brasil está clara: é condenar qualquer genocídio sobre qualquer ser humano. Nós esperamos que o processo interrompa o genocídio”, disse Alzeben. O Brasil está representado na CIJ pelo juiz Leonardo Brant, eleito pela Assembleia-Geral da ONU em 2022.
No domingo (7), a Bolívia foi o primeiro país da América do Sul a manifestar apoio à iniciativa sul-africana. Nesta terça-feira (9), a embaixadora permanente do Chile nas Nações Unidas, Paula Narváez, anunciou na Assembleia Geral da ONU que o Chile também deverá adotar medidas legais significativas contra Israel.
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