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Arábia Saudita vê violência em Israel como "resultado da privação dos direitos do povo palestino"

Em nota, o Ministério dos Assuntos Exteriores da Arábia Saudita falou em "repetição de provocações sistemáticas contra santidades dos palestinos" e pediu cessar-fogo na região

Fogo e fumaça saem de prédio bombardeado por Israel em Gaza (Foto: REUTERS/Ashraf Amra)

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247 - O Ministério de Assuntos Exteriores da Arábia Saudita emitiu uma nota oficial expressando "profunda preocupação" com a escalada de violência entre o grupo islâmico palestino Hamas e as forças de ocupação israelenses. A situação sem precedentes resultou em um alto nível de violência em várias frentes da região, com relatos de centenas de mortes e feridos.

O comunicado saudita pede um imediato cessar-fogo entre as partes envolvidas e enfatiza a necessidade de proteger os civis e exercer moderação. Reiterando advertências anteriores sobre os "perigos de uma explosão da situação devido à contínua ocupação e privação dos direitos legítimos do povo palestino, bem como às provocações sistemáticas contra seus santuários", o Reino da Arábia Saudita insta a comunidade internacional a "assumir suas responsabilidades".

O reino também renova o apelo para que a comunidade internacional atue na ativação de um processo de paz crível que leve a uma solução de dois estados - ou seja, reconhecendo a legitimidade do Estado Palestino -, visando a segurança e a paz na região, bem como a proteção dos civis. 

A atual crise teve início quando o grupo islâmico palestino Hamas lançou o que foi descrito como o maior ataque a Israel em anos, no último sábado. Os ataques combinaram uma invasão armada da fronteira israelense e o lançamento de milhares de foguetes a partir de Gaza. Os confrontos resultaram em pelo menos 250 mortes e deixaram mais de 1100 feridos.

O governo israelense acusou o grupo, apoiado pelo Irã, de declarar guerra quando seu exército confirmou combates em várias cidades e bases militares israelenses próximas a Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar, afirmando que "nosso inimigo pagará um preço que jamais conheceu" e declarando que o país está em guerra e que a vitória será alcançada.

A cidade de Sderot, no sul de Israel, testemunhou a presença de corpos nas ruas, enquanto ataques aéreos em Gaza provocaram explosões e um número significativo de vítimas, de acordo com testemunhas locais.

O Brasil, atualmente na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, condenou os ataques do Hamas e anunciou a convocação de uma reunião de emergência do órgão sobre o conflito. As autoridades de saúde em Gaza relataram que 230 palestinos perderam a vida em ataques aéreos enquanto a cidade enfrentava uma densa nuvem de fumaça negra no céu.

O Hamas justificou seu ataque em resposta às ações israelenses na Cisjordânia e Jerusalém, bem como às condições dos palestinos nas prisões israelenses. O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, declarou o início da operação e convocou os palestinos a se unirem na luta contra a ocupação.

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