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Assassinato do líder do Hamas foi planejado há dois meses, revela fonte

Fontes indicam que explosivo plantado meses antes foi responsável pela morte de Ismail Haniyeh; Irã e Hamas acusam Israel

Ismail Haniyeh (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

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247 - O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã na quarta-feira (31) por meio de um dispositivo explosivo escondido na casa onde ele estava hospedado, informou uma fonte à CNN. Ainda de acordo com a reportagem, segundo a fonte, a bomba foi plantada há cerca de dois meses na casa de hóspedes onde Haniyeh estava hospedado e foi detonada remotamente enquanto ele se encontrava no quarto. O governo iraniano e o Hamas acusam Israel de executar o assassinato, embora Israel não tenha confirmado nem negado seu envolvimento.

A morte de Haniyeh reacendeu temores de que o conflito entre Israel e o Hamas, possa escalar para uma guerra generalizada no Oriente Médio. Inicialmente, a mídia estatal iraniana e o Hamas afirmaram que Haniyeh havia sido morto por um foguete disparado do exterior do prédio onde ele estava hospedado. No entanto, a revelação de que uma bomba foi contrabandeada para dentro da casa de hóspedes, que estava sob a proteção do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), aponta para uma grave falha de segurança do IRGC.

Repercussões e reações

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou na quarta-feira que teria vingança. “Vocês mataram nosso querido convidado em nossa casa e agora prepararam o caminho para sua dura punição”. A morte de Haniyeh marcou o início de uma nova fase imprevisível da guerra de Israel com o Hamas, ocorrendo poucas horas depois de um ataque israelense em Beirute, no Líbano, na terça-feira, que matou o comandante do Hezbollah, Fu’ad Shukr, a quem Israel atribuiu a culpa por um ataque mortal nas Colinas de Golã no fim de semana.

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