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Ataques do Hamas são o "11 de Setembro" de Israel, diz presidente do Eurasia Group

“Governo de Israel era visto como padrão de espionagem e segurança, e agora acontece isso: [a população] assistindo palestinos armados assassinando civis", disse Ian Bremmer

Ian Bremmer (Foto: Reprodução)

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247 - Ian Bremmer, presidente da consultoria de riscos Eurasia Group, comparou os ataques do Hamas a Israel ao atentado de 11 de setembro de 2001, perpetrado pela Al Qaeda nas Torres Gêmeas em Nova York.

De acordo com o Valor Econômico, Bremmer enfatizou que os ataques ocorreram em um momento em que Israel desfrutava de uma posição geopolítica sólida, resultado do fortalecimento das relações diplomáticas com nações do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos. Ele também mencionou a iminência de um possível acordo de paz entre Israel e Arábia Saudita. 

O presidente do Eurasia Group atribuiu parte das razões para os ataques à "crise doméstica" desencadeada pela reforma judicial proposta pelo primeiro-ministro de direita de Israel, Benjamin Netanyahu. De acordo com Bremmer, os protestos em todo o país relacionados a essa reforma distraíram os serviços de inteligência e militares israelenses, criando vulnerabilidades para os ataques do Hamas.

Ele expressou preocupação com a aparente falha de defesa e inteligência por parte de Israel e, em particular, Netanyahu, que até então era reconhecido internacionalmente como um líder que mantinha um alto padrão de segurança nas fronteiras de Israel.

“Agora isso: [a população] assistindo palestinos armados assassinando civis”, destacou Bremmer, apontando que os ataques resultaram em uma imagem pública negativa para Israel.

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