Aviões russos atacam grupos terroristas na Síria

247 - A Força Aérea Síria, em cooperação com as Forças Aeroespaciais Russas, realizou uma série de ataques aéreos contra concentrações de grupos armados ilegais na província de Homs, na Síria, resultando na morte de dezenas de terroristas, segundo comunicado do Ministério da Defesa Sírio. A informação foi divulgada na página oficial do ministério no Facebook, rede social proibida na Rússia e controlada pela Meta Corporation, classificada como organização extremista no país.  

De acordo com o comunicado, "nossas forças operando nas áreas rurais de Hama e Homs estão conduzindo artilharia intensiva e fogo de foguetes nas posições e linhas de suprimento dos terroristas, causando perdas em suas fileiras. Aeronaves militares sírias e russas atingiram concentrações terroristas no nordeste da província de Homs, matando dezenas de terroristas, seus veículos e equipamentos", relata a TASS.

Ofensiva terrorista e contra-ataque - A operação ocorre após uma série de ataques promovidos por grupos extremistas. Em 27 de novembro, o grupo Jabhat al-Nusra e seus aliados lançaram uma ofensiva em larga escala contra Aleppo e outros assentamentos no norte da Síria. Como resultado, o exército sírio foi forçado a recuar temporariamente para se reagrupar e organizar um contra-ataque.  

Mais recentemente, em 5 de dezembro, militantes conseguiram se infiltrar em vários bairros da cidade de Hama, centro administrativo da província homônima. Unidades militares sírias foram redistribuídas para fora da cidade, preparando uma possível retomada da área em uma nova fase de operações militares.  

Contexto e escalada de conflitos - A Síria continua a enfrentar uma situação de segurança instável devido à presença de grupos armados extremistas em várias partes do país. A cooperação militar entre Rússia e Síria tem sido crucial para conter o avanço desses grupos, mas a guerra civil prolongada mantém a região em constante tensão.  

Com os recentes desdobramentos, a expectativa é que novas operações militares sejam lançadas nas próximas semanas, em uma tentativa de recuperar territórios estratégicos e consolidar o controle governamental sobre as províncias afetadas.