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    Bernie Sanders diz que Netanyahu será o primeiro criminoso de guerra a falar perante o Congresso dos EUA

    Sanders afirmou que, pelos crimes cometidos em Gaza, Netanyahu não deveria ser bem-vindo no Congresso dos EUA

    Senador Bernie Sanders (à esq.) e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)

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    247 - O senador de Vermont, Bernie Sanders, condena o próximo discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, perante o Congresso dos EUA, chamando-o de “criminoso de guerra”.

    “Quarta-feira será a primeira vez que um criminoso de guerra terá a honra de falar no Congresso. Convidar Netanyahu para falar no Congresso é uma vergonha e será visto com pesar”, denunciou o senador americano Bernie Sanders.

    Ele afirmou que, pelos crimes cometidos em Gaza, Netanyahu não deveria ser bem-vindo no Congresso.

    Sanders pronunciou seus comentários no Senado na terça-feira, enquanto o Congresso aguarda que Netanyahu faça um discurso na tarde de quarta-feira.

    O discurso ocorre após uma chegada pouco impactante aos Estados Unidos, logo depois de o presidente Joe Biden anunciar sua retirada das eleições de novembro.

    O senador americano Bernie Sanders reafirmou que não comparecerá ao Congresso se “o criminoso de guerra” Benjamin Netanyahu se apresentar no Capitólio.

    Sanders é um dos legisladores que planejam boicotar o discurso de Netanyahu, lembrando aos senadores a fome contínua, a destruição de moradias e o dano causado ao sistema de saúde e educacional provocados pelo regime de Israel na sitiada Faixa de Gaza.

    Kamala Harris, a provável candidata presidencial do partido democrata, também não comparecerá.

    Anteriormente, o senador democrata americano Chris Van Hollen anunciou que não compareceria ao discurso de Netanyahu no Congresso e instou seus colegas a seguirem seu exemplo.

    Sanders também disse que a guerra genocida de Israel em Gaza tem “pisoteado o direito internacional, a lei americana e os valores humanos básicos”.

    As políticas de Netanyahu “em Gaza e na Cisjordânia e sua recusa em apoiar uma solução de dois Estados devem ser condenadas rotundamente”, assegurou.

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