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    Biden anuncia novas sanções contra a Rússia após morte de Navalny

    Biden havia prometido consequências "devastadoras" para a Rússia se o líder opositor preso morresse

    Joe Biden e Vladimir Putin (Foto: Reuters | Reprodução)

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    247 – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na sexta-feira (23) mais de 500 novas sanções contra a Rússia, cumprindo sua promessa de punir o presidente Vladimir Putin após a morte do líder opositor Alexei Navalny na prisão.

    O Departamento do Tesouro dos EUA afirmou ter realizado "diplomacia intensiva" para alertar possíveis colaboradores da Rússia sobre as consequências de apoiar a guerra na Ucrânia. "Os primeiros sinais são promissores, com a Rússia mais isolada financeiramente do que nunca", disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo.

    Mais tarde, o Departamento de Estado divulgou sanções adicionais em resposta à morte de Navalny, incluindo três indivíduos ligados ao ocorrido na colônia penal siberiana: o diretor da prisão, o chefe regional da prisão e o vice-diretor do serviço penitenciário federal russo.

    Além disso, o Estado sancionou mais de 250 entidades e indivíduos que evadiram sanções anteriores e apoiaram a produção futura de energia e metais da Rússia, informou o departamento em comunicado. Várias pessoas também sofreram sanções e restrições de visto pela transferência ou deportação de crianças ucranianas durante a guerra.

    Após se reunir com Putin em uma cúpula de 2021, Biden havia prometido consequências "devastadoras" para a Rússia se o líder opositor preso morresse. No entanto, quase três anos depois, o governo Biden já havia esgotado muitas de suas ferramentas para punir a Rússia, e Putin conseguiu mitigar de certa forma os danos à economia de seu país.

    O foco principal da Casa Branca continua sendo pressionar os republicanos da Câmara dos Representantes a aprovarem um pacote adicional de ajuda militar à Ucrânia, no valor de US$ 95 bilhões, já aprovado pelo Senado. Em seu comunicado de sexta-feira, Biden novamente pediu a aprovação do projeto.

    Mais atrasos, argumentou o governo, só enfraquecerão a posição da Ucrânia no campo de batalha. Após retomar parte do território inicialmente tomado pela Rússia após sua invasão há dois anos, o conflito entrou em um impasse nos últimos 12 meses. A Ucrânia está em fortes posições defensivas em todo o flanco leste do país, mas à medida que o suprimento de armas diminui, a Rússia está ganhando terreno.

    A União Europeia anunciou na sexta-feira que está impondo sanções a várias empresas estrangeiras sob a alegação de que elas exportaram bens de uso duplo para a Rússia que poderiam ser usados em sua guerra contra a Ucrânia. Também anunciou penalidades para indivíduos envolvidos no sequestro de crianças ucranianas.

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