Biden recebeu suborno de US$ 5 milhões de empresa ucraniana
Joe Biden recebeu US$ 5 milhões de um alto executivo da empresa de gás ucraniana Burisma, onde seu filho Hunter Biden fazia parte do conselho administrativo, segundo Fox News
Sputnik - Segundo a Fox News, uma empresa ucraniana pagou US$ 5 milhões tanto a Joe Biden como ao filho dele Hunter Biden para entrar no mercado dos EUA, e houve um esquema de transferência bancária para evadir investigações.
Joe Biden, presidente dos EUA, recebeu US$ 5 milhões (R$ 24,6 milhões) de um alto executivo da empresa de gás ucraniana Burisma, onde seu filho Hunter Biden fazia parte do conselho administrativo, relatou na quinta-feira (8) a emissora norte-americana Fox News.
As fontes se basearam em uma entrevista realizada pelo Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA em 2020 com uma fonte confidencial "altamente confiável", expondo a existência de um esquema criminoso de suborno entre Joe Biden quando ele assumia o cargo de vice-presidente dos EUA (2009-2017), e um cidadão estrangeiro. A entrevista descreve várias reuniões e conversas que o informante teve com o executivo da Burisma ao longo de vários anos, começando em 2015.
O representante da empresa ucraniana pediu o conselho da fonte confidencial sobre como avançar no setor de energia dos EUA e disse que "pagou" US$ 5 milhões (R$ 24,6 milhões) a cada um dos dois Biden, porque o então procurador-geral ucraniano Viktor Shokin estava investigando a empresa. Ele explicou que seria difícil para a Burisma entrar no mercado americano em meio a essa investigação.
O pagamento teria sido uma espécie de "adiantamento" para uma série de problemas serem resolvidos, incluindo a investigação. O executivo sênior disse que as transações foram feitas "por meio de tantas contas bancárias diferentes" que os investigadores não seriam capazes de "desvendar isso por pelo menos dez anos".
O que se sabia sobre os negócios da família Biden?
Joe Biden se gabou publicamente em 2018 de que, quando era vice-presidente, conseguiu pressionar o antigo governo ucraniano a demitir Viktor Shokin sob a ameaça de não liberar US$ 1 bilhão (R$ 4,92 bilhões) em "ajuda crítica dos EUA" à Ucrânia.
Em 2019, Donald Trump, então presidente dos EUA (2017-2021), pediu a seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelensky, que iniciasse investigações sobre as ações e os negócios da família Biden na Ucrânia, com os democratas no Congresso dos EUA acusando Trump de abuso de poder, obstrução e interferência na eleição presidencial de 2020 ao pedir a um líder estrangeiro que investigasse seu rival político, Biden.
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