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Blinken protege Israel e nega genocídio na Faixa de Gaza

Em três meses de guerra declarada contra o Hamas, Israel não cumpriu seu objetivo e matou 23 mil palestinos, cometendo um genocídio, conforme denunciado por vários países

Anthony Blinken (Foto: Reuters)

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247 - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta terça-feira (9) que Washington acredita que a acusação de genocídio da África do Sul contra Israel "não tem mérito", mas que o número diário de vítimas civis da guerra em Gaza é muito alto, segundo informações da agência Reuters. 

Blinken fez o comentário em uma coletiva de imprensa após conversas em Tel Aviv com líderes israelenses.

O secretário de Estado dos EUA, o país que mais apoia Israel, disse que os palestinos devem poder voltar para casa assim que as condições permitirem e citou um acordo sobre um plano para que a Organização das Nações Unidas realize uma missão de avaliação em Gaza.

Blinken disse que os Estados Unidos rejeitam quaisquer propostas que defendam o reassentamento de palestinos fora de Gaza e enfatizou que a Autoridade Palestina tem a responsabilidade de se reformar.

O secretário de Estado, que visitou vários outros países da região nesta semana, também disse que muitos países do Oriente Médio estão prontos para investir no futuro de Gaza, mas somente com um caminho claro para um Estado palestino.

O exército de ocupação israelita lançou, com o apoio de Washington, uma guerra em 7 de outubro com o objetivo declarado de acabar com o Hamas, mas em quase três meses não alcançou sua meta e apenas perpetrou um genocídio em Gaza, conforme denunciado por vários países do mundo.

A Corte Internacional de Justiça realizará a sua primeira audiência no caso de genocídio movido pela África do Sul contra Israel na quinta-feira (11). O caso da África do Sul tem o apoio de vários países, incluindo a Turquia, a Jordânia, a Bolívia, a Malásia e a Organização dos Países Islâmicos.

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