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    Casa Branca insiste em suposta vitória de Gonzalez após Lula defender novas eleições

    Posição oficial dos EUA permanece igual, com Washington reconhecendo resultadaos não-oficiais, após Biden apoiar proposta de Lula

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião do G7 na Itália 14/06/2024 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

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    247 - A Casa Branca recuou nesta quinta-feira (15) após o presidente Joe Biden ter sugerido que novas eleições fossem realizadas na Venezuela, em uma aparente concordância com a proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. A fala de Biden havia gerado questionamentos sobre a real posição dos EUA em relação à eleição presidencial venezuelana de 28 de julho, que a oposição e vários países alegam ter sido fraudada pelo regime de Nicolás Maduro.

    Em meio à confusão gerada pelos comentários de Biden, um porta-voz da Casa Branca afirmou que o presidente dos EUA estava se referindo à falta de transparência de Maduro em relação ao resultado das eleições. A fala de Biden refletiu o posicionamento de líderes regionais como Lula e o presidente colombiano Gustavo Petro, que também sugeriram a realização de novas eleições na Venezuela.

    No entanto, a Casa Branca afirmou que Biden pretendia destacar o absurdo de Maduro não ter se aberto sobre o resultado, insistindo que "Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos", como disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Sean Savett, nas redes sociais.

    O recuo da Casa Branca ocorre em um momento em que o Brasil e a Colômbia tentam mediar a crise venezuelana. Lula, que já alertou sobre o deterioramento das relações com Caracas, reafirmou que Maduro precisa dar uma explicação ao mundo sobre o resultado da eleição e sugeriu a possibilidade de uma nova votação.

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