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    Centenas de judeus são presos no Capitólio após protestarem pela paz em Gaza

    Segundo os organizadores do protesto, cerca de 500 pessoas, incluindo 20 rabinos, estão detidas pela polícia dentro do Capitólio, casa sede do Legislativo estadunidense

    Judeus protestam no Capitólio dos Estados Unidos contra a guerra em Gaza (Foto: Reprodução)

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    Sputnik Brasil - Centenas de manifestantes da Jewish Voice for Peace (JVP), uma ONG judaica antissionista, foram presos por protestar no Capitólio dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (18), contra o apoio que os EUA tem dado a Israel em seu bombardeio da Faixa de Gaza.

    Segundo os organizadores do protesto, cerca de 500 pessoas, incluindo 20 rabinos, estão detidas pela polícia dentro do Capitólio, casa sede do Legislativo estadunidense. Já as autoridades americanas afirmam que ainda não conseguem detalhar a quantidade de presos pois "ainda estão processando as prisões".

    Um correspondente da Sputnik afirmou que cerca de 100 pessoas foram detidas pela polícia do Capitólio em decorrência do protesto. A polícia ressaltou que as detenções continuam sendo feitas no átrio do edifício de escritórios da Câmara dos Representantes, junto ao Capitólio.

    "Mais de 500 judeus e aliados da JVP seguem sendo presos por autoridades do Congresso, enquanto uma multidão de mais de 10 mil pessoas cresce do lado de fora, todos exigindo um cessar-fogo e um fim ao genocídio do povo palestino, que está sendo executado com ajuda e aprovação do governo dos EUA", disse a organização em uma publicação nas redes sociais.

    "Alertamos os manifestantes para pararem com as suas ações, quando não obedeceram, começamos a prendê-los", afirmaram as autoridades. Os responsáveis ​​pela aplicação da lei explicaram que as manifestações são proibidas dentro dos edifícios do Congresso.

    O protesto da ONG pede por um cessar-fogo imediato. "O cessar-fogo é o primeiro passo para acabar com o genocídio feito pelo Exército israelense contra 2 milhões de palestinos sitiados em Gaza", dizem.

    Para a ONG judaica, a solução do problema não está na troca de governo de Israel, como muitos demandam pela renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas sim no fim do Estado de Israel. "Por 75 anos, o governo israelense manteve uma ocupação militar sob o povo palestino, operando um regime de apartheid. O único caminho para paz e segurança, para todos, é a garantia de justiça e igualdade para todos. E isso significa acabar com a ocupação ilegal do governo israelense na Palestina", afirmaram.

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