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    Chanceler alemão diz que decisão da Otan de não aceitar a Ucrânia foi correta

    O chanceler alemão Olaf Scholz saudou a iniciativa da Otan do ano ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco

    Olaf Scholz (Foto: HANNIBAL HANSCHKE)
    José Reinaldo avatar
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    Sputnik - Nesta terça-feira (3), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky instou a Otan a elaborar garantias de segurança comuns para o seu país referindo-se à relutância da Aliança em ver a Ucrânia como Estado-membro. Porém, o chanceler alemão, Olaf Scholz,  saudou a iniciativa da Otan do ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco.

    "Essa foi uma decisão correta, depois de longas negociações na Otan sobre esta questão", disse Scholz ao canal de TV alemão ZDF em aparente referência à cúpula da Aliança em junho de 2021.

    Na época, a Otan endossou o direito da Ucrânia e da Geórgia de aderir, mas se recusou a dar um prazo para a adesão, indicando que ambas as ex-repúblicas soviéticas deveriam passar por "reformas" antes que a sua adesão pudesse acontecer.

    O chanceler alemão observou recentemente que, quanto à adesão da Ucrânia à Otan, a questão “não estava e não está” na pauta da Aliança.

    As declarações foram feitas logo após a entrevista à Reuters do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky, que disse que a Otan deve definir garantias de segurança comuns para o seu país se o bloco não estiver pronto para a adesão de Kiev.

    Ele afirmou que os parceiros de Kiev não estão dispostos a fazer com que a Ucrânia adira à Otan porque a Rússia não quer que o país faça parte da Aliança.

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