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Chanceler chinês viaja ao Egito e propõe saídas para a paz no Oriente Médio

Wang Yi defende o cessar-fogo imediato na Palestina e o fim dos ataques aos navios no Mar Vermelho

Wang Yi em Jacarta 13/7/23 (Foto: REUTERS/Ajeng Dinar Ulfiana)

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247 – O chanceler chinês, Wang Yi, deu início à sua viagem de quatro nações pelo continente africano com uma chegada ao Egito no último sábado à noite, marcando o 34º ano consecutivo em que um ministro chinês inicia suas viagens ao exterior na África no início do ano. Esta visita ganha importância em meio à recente reeleição bem-sucedida do Presidente egípcio Abdel-Fattah al-Sisi, em dezembro de 2023, e ao prolongado conflito palestino-israelense no Oriente Médio, segundo informa o Global Times.

Analistas chineses apontam que as discussões de Wang com autoridades egípcias se concentrarão na busca de alinhamento em questões críticas, especialmente o conflito palestino-israelense na Faixa de Gaza, e suas repercussões na região, como a agitação no Mar Vermelho. Durante o encontro com o Presidente Sisi, ambos os países expressaram a intenção de explorar potenciais de cooperação bilateral e multilateral sob iniciativas como a Belt and Road e o BRICS.

As conversas também abordaram a recente escalada na situação do Mar Vermelho, com Wang Yi pedindo o fim dos ataques a navios civis e enfatizando a necessidade de um cessar-fogo imediato no conflito palestino-israelense. Uma declaração conjunta foi emitida, destacando a urgência de manter a segurança da rota marítima do Mar Vermelho, respeitando a soberania dos países costeiros.

Wang e o Ministro das Relações Exteriores egípcio, Shoukry, assinaram o segundo plano quinquenal para a parceria estratégica abrangente China-Egito. A visita busca implementar resultados do Diálogo entre China e África realizado em agosto de 2023, com foco em apoiar a industrialização africana, a modernização agrícola e o desenvolvimento de talentos.

O Egito, primeira nação africana visitada por Wang, é estrategicamente relevante devido aos recentes desenvolvimentos políticos e desafios econômicos. A cooperação sino-egípcia abrange infraestrutura, desenvolvimento de petróleo, aviação e tecnologia, alinhando-se à visão de desenvolvimento egípcia para 2030. Espera-se que as discussões englobem cooperação no turismo, enfrentamento de escassez de câmbio estrangeiro e possíveis acordos em diversos setores.

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