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    Chefe da Comissão Europeia diz que vai revisar algumas sanções contra a Síria

    'Devemos para facilitar a reconstrução', afirmou Ursula von der Leyen

    Ursula von der Leyen (Foto: REUTERS/Johanna Geron)
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    247 - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quarta-feira (18) que a União Europeia deveria revisar suas sanções econômicas contra a Síria para facilitar a reconstrução do país.

    "Devemos reconsiderar nossas sanções setoriais [contra a Síria] para facilitar a reconstrução e, para isso, precisamos ver um progresso real em direção a um processo político inclusivo", disse von der Leyen em Estrasburgo, conforme relatos da Sputnik.

    O ex-presidente sírio Bashar al-Assad, que esteve 24 anos no poder, foi deposto no último dia 8. Rebeldes do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) tomaram a capital Damasco. Assad deixou o país em um avião da Rússia, um dos principais rivais dos Estados Unidos na geopolítica mundial. O ex-chefe do governo sírio tinha apoio do Irã, além do governo russo, que está em guerra com a Ucrânia. Os iranianos foram atacados por Israel.

    De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 300 mil civis morreram em mais de uma década de guerra entre grupos rebeldes e o Exército de Assad. No mês passado, 15 pessoas foram mortas e 16 ficaram feridas após ataques de Israel em Damasco.

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    Aleppo, Síria. Foto: Mahmoud Hasano / Reuters

    O grupo islâmico Hezbollah ocupa o Líbano e é apoiado pelo governo iraniano, mas perdeu seus principais comandantes devido aos ataques de Israel.

    Comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o governo israelense é apoiado pelos EUA. Israel foi denunciado na Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, cerca de 46 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado, vítimas dos bombardeios das forças do regime sionista.

    Em maio, 12 senadores do Partido Republicano (extrema-direita norte-americana) ameaçaram o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, devido a um possível mandato de prisão contra Netanyahu.

    O fato é que, após iniciar a ofensiva em Gaza, as forças de Israel expandiram seus ataques para outros países, como Irã, Líbano, Síria e Cisjordânia. Enquanto as ofensivas não param, fica a expectativa entre políticos e ativistas internacionais para saber quais serão os próximos passos da CIJ, que julga Estados, e do TPI, que faz o julgamento de indivíduos.

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