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Chefe da ONU se diz profundamente alarmado com escalada da guerra de Israel no Líbano

António Guterres alertou para o grande número de vítimas civis, incluindo crianças e mulheres em território libanês

Secretário-geral da ONU, António Guterres (Foto: ANUSHREE FADNAVIS)

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Prensa Latina - O secretário-geral da ONU, António Guterres, deu nesta segunda-feira (23) o sinal de alarme sobre a escalada de violência de Israel no Líbano e apelou à proteção dos civis e das suas infra-estruturas.

Guterres alertou para o grande número de vítimas civis, incluindo crianças e mulheres em território libanês, bem como milhares de pessoas deslocadas, em meio à mais intensa campanha de bombardeios israelenses desde outubro passado.

O chefe da ONU expressou profunda preocupação com a segurança dos civis de ambos os lados da Linha Azul, incluindo o pessoal das Nações Unidas, enquanto o Gabinete Especial da ONU para o Líbano e a Força de Paz naquele país trabalham para reduzir as tensões.

O texto do secretário-geral reitera a necessidade urgente de uma distensão imediata e apela à concentração de todos os esforços numa solução diplomática.

Nesta segunda-feira, a ONU confirmou que a sua coordenadora especial para o Líbano, Jeannine Hennis-Plasschaert, viajou a Israel para analisar a situação com representantes de Tel Aviv. 

Ao mesmo tempo, o chefe da Missão de Paz, Aroldo Lázaro, mantém contato com as partes libanesa e israelense, sublinhando a necessidade urgente de reduzir a escalada.

“Estão a ser feitos esforços para reduzir as tensões e parar os bombardeios”, disse Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, aos jornalistas.

Não existe uma solução militar que torne qualquer dos lados mais seguro, insistiu o porta-voz durante um briefing na sede das Nações Unidas em Nova Iorque. 

A ONU insistiu na necessidade de “dar espaço” aos esforços diplomáticos enquanto o bem-estar dos civis de ambos os lados da Linha Azul continua em jogo. 

Todas as partes envolvidas neste conflito devem cumprir as suas responsabilidades de proteger os civis e garantir a segurança de todo o pessoal e bens das Nações Unidas, sublinhou o porta-voz.

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