China fará o que diz em resposta a venda de armas dos EUA a Taiwan
A ação norte-americana viola severamente o princípio de “uma só China”
Rádio Internacional da China - A China decidiu recentemente tomar medidas contra a Raytheon Company e Lockheed Martin, empresas militares norte-americanas que se envolviam há muito tempo na venda de armas para a região chinesa de Taiwan, por prejudicarem seriamente a soberania e os interesses de segurança da China.
Há 15 dias, a parte norte-americana resolveu vender serviços e programas militares a Taiwan por cerca de US $100 milhões. Essa foi a segunda ocasião de venda de armas a Taiwan desde a tomada de posse da atual administração norte-americana.
A ação norte-americana violou severamente o princípio de “uma só China” e os três comunicados conjuntos entre os dois países, impondo prejuízos graves à soberania e interesses de segurança chineses.
Por trás da comercialização de armas a Taiwan, empresas da indústria militar norte-americanas se ligaram profundamente ao governo para obter lucros, desempenhando um papel maligno.
Recentemente, a parte norte-americana tem emitido sinais errados para as forças de “independência de Taiwan”. Além de venda de armas, o governo norte-americano também acrescentou várias medidas no orçamento de defesa nacional em 2022 para “elevar a capacidade de autodefesa de Taiwan”. As condutas norte-americanas ameaçam gravemente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.
Este ano marca o 50º aniversário da visita do ex-presidente norte-americano, Richard Nixon, à China. Em fevereiro de 1972, os dois países divulgaram o Comunicado de Xangai, confirmando o princípio de “uma só China”. Em 1982, a China e os EUA lançaram o Comunicado de 17 de Agosto, em que a parte norte-americana prometeu a redução gradual de venda de armas a Taiwan e que resolveria a questão com o decorrer do tempo.
Após cinco décadas, uma grande quantidade de fatos mostra que Washington violou seus compromissos políticos com a China por repetidas vezes e se tornou o maior prejudicador da estabilidade no estreito de Taiwan. O conluio de qualquer forma entre os EUA e Taiwan, porém, não impedirá a tendência geral de reunificação dos dois lados do estreito.
Taiwan sempre foi parte inalienável do território chinês. O princípio de “uma só China” é reconhecido na comunidade internacional. Assim sendo, os EUA e suas empresas militares também devem observá-lo. Se não, a China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar a própria soberania e interesses de segurança.
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