China patrulha Mar do Sul diante de exercícios militares de forças externas
Pela primeira vez, Estados Unidos, Austrália, Japão e Filipinas realizam exercícios navais e aéreos conjuntos no Mar do Sul da China, em meio às tensões entre Pequim e Manila
Prensa Latina - O exército chinês realiza neste domingo (7) uma patrulha conjunta de combate naval e aéreo no Mar do Sul em oposição aos exercícios militares entre Filipinas, Estados Unidos, Japão e Austrália.
De acordo com a conta na rede social Wechat do teatro sul do Exército Popular de Libertação, todas as atividades militares que "perturbam" esta zona marítima e "criam pontos quentes" estão sob controle.
Pela primeira vez, Estados Unidos, Austrália, Japão e Filipinas realizaram hoje exercícios navais e aéreos conjuntos no Mar do Sul da China, em meio às tensões entre Pequim e Manila.
Recentemente, o coronel Wu Qian, diretor do Escritório de Informação do Ministério da Defesa Nacional do gigante asiático, ratificou o compromisso de defender a soberania territorial e os direitos e interesses marítimos da China diante de atos provocativos na região.
Após diferentes incidentes entre navios chineses e filipinos, o Ministério chinês das Relações Exteriores declarou que Manila não cumpriu seus compromissos e cometeu atos de agressão no tema do Mar do Sul.
Os laços bilaterais têm se deteriorado rapidamente devido às incursões do país vizinho nesta zona marítima e sua renovada aliança com os Estados Unidos.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que as relações "atravessam graves dificuldades", devido ao fato de que a nação insular "mudou sua postura política, não cumpriu seus compromissos, provocou constantemente incidentes no mar e prejudicou os direitos legítimos" de Pequim.
Em 2022, Ferdinand Marcos Jr chegou ao poder, apostando em reforçar os laços das Filipinas com Washington.
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