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    China rebate alegações midiáticas de doping contra atletas olímpicos

    Estados Unidos poderiam tentar incriminar atletas olímpicos chineses por doping, segundo uma fonte

    Yufei Zhang nada no 100 m borboleta feminino nas Olimpíadas de Paris (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

    247 - A Embaixada da China nos EUA disse à agência Sputnik que espera que os direitos dos atletas chineses sejam protegidos e que os esportes não sejam politizados, após relatos de que os Estados Unidos poderiam tentar incriminar atletas olímpicos chineses por doping.

    "Como princípio, esperamos que os eventos esportivos não sejam politizados e que os direitos legítimos dos atletas sejam protegidos para manter a justiça, a equidade e a pureza dos jogos esportivos internacionais", disse o porta-voz da embaixada, Liu Pengyu, em um comunicado.

    Mais cedo, na sexta-feira, o China Daily relatou, citando uma fonte informada, que os EUA poderiam incriminar atletas chineses por doping, plantando evidências em torno de seus dormitórios. A fonte também teria dito que os EUA poderiam recorrer a medidas extraterritoriais para perseguir membros da delegação chinesa de Paris 2024.

    A Embaixada da China nos EUA disse que não está ciente dos detalhes mencionados no relatório.

    As declarações surgem após o New York Times noticiar que, em 2022, dois nadadores testaram positivo para um esteroide proibido, mas tiveram suas proibições provisórias suspensas após uma investigação atribuir os resultados a alimentos contaminados. A agência antidoping chinesa (Chinada) concluiu que a contaminação ocorreu devido à presença de traços de TMZ na cozinha do hotel onde estavam hospedados, possivelmente ingeridos através de hambúrgueres contaminados em um restaurante em Pequim. Além dos nadadores, um atleta de BMX e um atirador também testaram positivo para a substância proibida, metandienona, no final de 2022 e início de 2023.

    A Agência Mundial Antidoping (Wada) suspendeu os atletas provisoriamente até o final de 2023, enquanto investigava os casos. No entanto, após revisar as circunstâncias, a Wada decidiu não recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), concluindo que não havia provas suficientes para contestar a carne contaminada como fonte dos resultados positivos. A World Aquatics, a Federação Internacional de Tiro Esportivo e a UCI, órgãos reguladores dos respectivos esportes, também determinaram que não havia motivos para recorrer da decisão. Um dos dois nadadores, de acordo com a reportagem do Times, está competindo nos Jogos Olímpicos de Paris. (Com agências).

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