China rejeita acusações dos EUA de espionagem cibernética
Acusações são pretexto para a imposição de sanções ilegais, diz porta-voz chinês
Prensa Latina - A China rejeitou nesta segunda-feira (6) as acusações dos Estados Unidos de suposta ciberespionagem e reiterou o seu compromisso de combater qualquer tipo de ataque neste sentido.
O novo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, descreveu as declarações da parte norte-americana como infundadas e sem base jurídica.
“A China sempre se opôs fortemente aos ataques cibernéticos e agiu de acordo com as leis nacionais e internacionais para coibir tais práticas”, disse ele.
O porta-voz instou Washington a cessar imediatamente a sua campanha difamatória contra o gigante asiático, especialmente usando esta questão como pretexto para impor sanções.
“Há algum tempo, os Estados Unidos exageram e distorcem as acusações de ataques cibernéticos, lançando sanções ilegais e unilaterais contra o nosso país. A China opõe-se firmemente a estas ações”, enfatizou.
Segundo o porta-voz, o governo tomará as medidas necessárias para salvaguardar os seus interesses legítimos e proteger a sua soberania contra qualquer ataque injustificado ou tentativa de interferência externa.
Washington acusou recentemente uma empresa de cibersegurança sediada em Pequim de ajudar hackers chineses a se infiltrar nos sistemas de comunicação dos EUA e a realizarem atividades de espionagem.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os ataques cibernéticos contra entidades estatais chinesas ocorrem quase diariamente e a maioria tem origem em território norte-americano.
“Os Estados Unidos são o maior império de hackers do mundo e o ladrão cibernético global”, declarou anteriormente o Ministério das Relações Exteriores da Ásia.
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