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Colonos 'extremistas' israelenses vão ser proibidos de entrar na Bélgica, diz primeiro-ministro (vídeo)

Alexander De Croo afirma fazer parceria com os EUA para 'sanções direcionadas a indivíduos envolvidos em ações que minam a paz' na Cisjordânia

Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica (Foto: Reuters)

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MOSCOU, 7 de dezembro (Sputnik) - A Bélgica planeja impor sanções individuais contra colonos israelenses "extremistas" que ocupam territórios palestinos na Cisjordânia e proibi-los de entrar no país, disse o primeiro-ministro belga Alexander De Croo na quinta-feira (7).

"A violência contra civis terá consequências. Colonos extremistas na Cisjordânia serão proibidos de entrar na Bélgica. Trabalharemos com os EUA em sanções direcionadas a indivíduos envolvidos em ações que minam a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia", escreveu De Croo no X.

Os cidadãos israelenses não precisam de visto para entrar no espaço Schengen, do qual a Bélgica faz parte, e podem permanecer por até 90 dias, mas um porta-voz do governo belga, Barend Leyts, disse que o país pedirá ao Conselho Europeu que adicione colonos violentos à base de dados de informações de Schengen para lhes negar a entrada, relata a agência Reuters.

Os Estados Unidos também começaram a impor proibições de vistos a pessoas acusadas de estarem envolvidas em casos de violência na região. Já a França, no final do mês passado, propôs à UE que sancionasse colonos extremistas.

Entretanto, nenhum desses países pediu cessar-fogo, mesmo com a situação humanitária crítica na Faixa de Gaza. Alguns deles ainda enviaram armas, como os Estados Unidos.

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