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Confira a lista com os 13 próximos países-membros do Brics

Expansão do bloco traz novos integrantes com participação limitada e sem direito a voto

Cúpula do Brics em Kazan, Rússia (Foto: Sputnik)

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247 – Em uma reunião realizada nesta quarta-feira em Kazan, na Rússia, os líderes do Brics aprovaram a entrada de 13 novos países como parceiros do bloco. A decisão, fruto da pressão russa, não enfrentou oposição dos demais membros, incluindo o Brasil. No entanto, esses países serão aceitos sob a condição de "parceiros", o que implica uma participação limitada e sem direito a voto nas decisões estratégicas do grupo, segundo informa o Valor.

A informação foi confirmada por interlocutores da diplomacia brasileira e divulgada pela imprensa local. Segundo esses relatos, a lista de novos parceiros inclui: Turquia, Indonésia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria, Uganda e Argélia. Esses países precisarão concordar com os termos propostos, que lhes conferem um status inferior ao de membros plenos do Brics.

Na última terça-feira, o governo brasileiro vetou, informalmente, a inclusão da Venezuela e da Nicarágua no grupo, refletindo a preferência do presidente Lula por manter a estrutura do Brics restrita aos membros originais. O Brasil, que inicialmente resistia à expansão, acabou cedendo diante da pressão chinesa, mas defendeu a adoção de critérios rigorosos para a admissão de novos integrantes.

Ao contrário desses 13 países que entram como parceiros, os novos membros plenos do Brics, admitidos no ano passado, são Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia, que participam das reuniões com plenos direitos. A Arábia Saudita ainda não formalizou seu ingresso no bloco, enquanto a Argentina, após a eleição de Javier Milei, recuou de sua adesão.

Essa nova fase de expansão reforça o papel do Brics como um grupo de influência global, embora as divergências internas sobre a ampliação mostrem que o bloco continua em busca de um equilíbrio entre seus membros.

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