Conselheiros de Biden relatam um encontro "nonsense" e "tenso" com Bolsonaro, que insinuou fraude na eleição dos EUA
Reunião entre Jair Bolsonaro e conselheiros do governo dos EUA aconteceu no último dia 5 e foi marcada por ataque de Bolsonaro à eleição de 2020, que elegeu Joe Biden
247 - A reunião que Jair Bolsonaro manteve com Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e o Assessor Especial do presidente norte-americano Joe Biden, Juan González, no último dia 5, foi definida por oficiais estadunidenses como um encontro “nonsense” e “tenso”. O motivo foi a sequência de comentários críticos de Bolsonaro contra as eleições nos EUA, vencidas por Biden. Bolsonaro insinuou que elas teriam sido roubadas para prejudicar Trump, o que faria de Biden um “presidente ilegítimo”.
De acordo reportagem da BBC News Brasil, “a administração Biden sempre esteve ciente de que Bolsonaro defendia publicamente as falsas alegações de Trump sobre as eleições”, mas “o que os americanos não esperavam é que Bolsonaro dissesse tais coisas diante de Sullivan e Gonzalez, ambos altos representantes do governo a serviços dos democratas há anos”.
O texto ressalta, ainda, que conforme “autoridades com conhecimento dos fatos, ambos ouviram o suficiente para deixar o encontro preocupados com a democracia no Brasil”. Apesar da preocupação com a retórica golpista, os norte-americanos avaliam que os militares não devem apoiar uma eventual tentativa de golpe que venha a ser tentada por Jair Bolsonaro.
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