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    Contra reforma da Previdência, Paris tem maior greve dos últimos 12 anos

    Moradores de Paris enfrentaram problemas no deslocamento desta sexta-feira, já que funcionários do metrô entraram em greve contra a proposta do presidente Emmanuel Macron de reduzir seus benefícios em uma reforma da Previdência. Dez das 16 linhas de metrô em Paris e duas grandes linhas de trens regionais foram completamente paralisadas. Sindicatos são contrários a incoporação dos 42 sistemas de aposentaria existentes na França em um único sistema baseado em pontos.

    (Foto: 247)

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    Reuters - Moradores de Paris enfrentaram problemas no deslocamento desta sexta-feira, já que funcionários do metrô entraram em greve contra a proposta do presidente Emmanuel Macron de reduzir seus benefícios em uma reforma da Previdência.

    Dez das 16 linhas de metrô em Paris e duas grandes linhas de trens regionais foram completamente paralisadas durante o momento de pico da manhã, deixando a população com dificuldades para encontrar formas alternativas de chegar ao trabalho.

    Na Gare Saint-Lazare, na região central da cidade, os passageiros desembarcavam dos trens operados pela SNCF para consultar rotas de ônibus nos telefones celulares.

    Extensas filas se formavam nos pontos de ônibus enquanto o trânsito congestionava ainda mais cruzamentos. Na estação de trem Gare du Nord, a mais movimentada da Europa, passageiros enfrentaram plataformas lotadas e longas esperas para as poucas linhas de metrô que circulavam com serviço reduzido.

    “Estou indo a pé para o trabalho hoje e vou ficar na rua por ao menos quatro horas”, disse Anthony, de 21 anos, que trabalha em um restaurante no oeste de Paris, a caminho de seu turno que terminaria por volta de meia-noite.

    Sindicatos querem que a greve, que deve ser a maior desde 2007 em Paris, mande um alerta ao governo de Macron, o qual inicia a reforma mais polêmica de seu mandato: incorporar todos os 42 sistemas de aposentaria existentes na França em um único sistema baseado em pontos.

    O premiê Edouard Philippe prometeu na quinta-feira que ouviria a opinião de sindicatos e do público após críticas anteriores por não o fazer.

    “Os anúncios do primeiro-ministro não terão qualquer impacto. A greve foi lançada e a adesão será massiva”, disse Frederic Ruiz, que comanda o sindicato CFE-CGC na empresa de transporte público de Paris, RATP.

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