Coreia do Sul: oposição apresenta novo pedido de impeachment contra Yoon
Partidos oposicionistas reforçam pressão sobre o presidente sul-coreano após polêmica declaração de lei marcial e recuo estratégico
247 - Os partidos de oposição da Coreia do Sul formalizaram nesta quinta-feira (11) um novo pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, intensificando a crise política no país, destaca o Uol. O movimento ocorre após Yoon decretar lei marcial e voltar atrás algumas horas depois, gerando críticas intensas e mobilização política. A informação foi divulgada pela agência de notícias Yonhap.
A moção de impeachment foi apresentada pelo Partido Democrata, a maior legenda de oposição, em aliança com outros cinco partidos menores. No último sábado (7), uma tentativa anterior de destituição falhou devido ao boicote de parlamentares aliados a Yoon, frustrando os planos dos oposicionistas.
As siglas afirmaram que pretendem levar a proposta para votação neste sábado (14). Para ser aprovada, a moção precisa de dois terços dos votos no parlamento, o que significa o apoio de pelo menos 200 dos 300 deputados.
Reação presidencial
Em discurso transmitido pela TV na quinta-feira (11), o presidente Yoon Suk Yeol prometeu "lutar até o fim" contra as tentativas de impeachment. Ele defendeu seu decreto de lei marcial como uma medida necessária para proteger a democracia sul-coreana e negou ter causado instabilidade no país.
Consequências de uma possível queda
Se o impeachment for aprovado e confirmado pelo Tribunal Constitucional, Yoon será destituído imediatamente. Nesse cenário, uma nova eleição presidencial deverá ser convocada em até 60 dias. A Coreia do Sul passou por um processo semelhante em maio de 2017, quando o impeachment da ex-presidente Park Geun-hye foi aceito pela Suprema Corte.
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