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'Direito de defesa virou direito de vingança em Gaza', protesta Lula, no G7

Presidente também criticou a tentativa de negociar a paz na Ucrânia unilateralmente e defendeu proposta do Brasil e da China para o fim do conflito

Reunião do G7 na Itália em 14/06/2024 (Foto: Ricardo Stuckert/PR) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou sua participação na plenária do G7, nesta sexta-feira (14), para condenar o genocídio do povo palestino cometido por Isarel e para cobrar um cessar-fogo nos conflitos do Oriente Médio e na Ucrânia. “Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, disse o presidente. 

Ao falar sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula também cobrou a realização de uma conferência pela paz em que os dois lados do conflito sejam chamados ao diálogo, nos moldes da proposta feita de forma conjunta pelo Brasil e pela China. "Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar. Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de Brasil e China, viabilizará a paz", afirmou. 

Lula também criticou a inoperância dos organismos internacionais ao afirmar que, “as instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”.

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