Diretor da CIA admite que 'síndrome de Havana' não existe
Uma pesquisa abrangente de cientistas renomados já havia desmentido as alegações de “ataques sônicos” feitas por oficiais da CIA
Kawsachun News - O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William J. Burns, recuou das alegações já desmascaradas sobre a "síndrome de Havana", em uma entrevista com a correspondente da NBC News Andrea Mitchell no Fórum de Segurança de Aspen, na quarta-feira, 20.
Quando perguntado sobre a causa das supostas doenças, Burns tentou evitar a pergunta e, em vez de uma resposta direta, falou sobre a importância de fornecer assistência médica ao corpo diplomático dos EUA.
Burns disse que as descobertas preliminares divulgadas recentemente pela comunidade de inteligência não puderam determinar o envolvimento de "um agente estrangeiro ou dos russos" em uma "campanha global sustentada na escala do que foi relatado para prejudicar o pessoal dos EUA com uma arma ou algum tipo de dispositivo externo."
Ele acrescentou que “na maioria dos incidentes (..) você pode encontrar explicações alternativas razoáveis, sejam outros fatores ambientais ou condições médicas preexistentes ou outro tipo de explicação médica”.
Uma pesquisa abrangente de cientistas renomados já havia desmentido as alegações de “ataques sônicos” feitas por oficiais da CIA alocados na embaixada dos EUA em Havana em 2016.
Funcionários dos EUA que relataram os misteriosos problemas de saúde agora receberão um pagamento de seis dígitos do Congresso, apesar de a síndrome de Havana ser amplamente considerada uma farsa.
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