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    Dirigente do Hamas diz que Movimento abandonará armas se Israel concordar com criação do Estado Palestino

    À Associated Press, Khalil Al-Hayya disse que o Hamas se tornaria um movimento político e formaria um governo unificado, com trégua de 5 anos ou mais

    Khalil Al-Hayya (Foto: REUTERS)

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    247 - Khalil Al-Hayya, uma alta autoridade política do Hamas, disse em uma entrevista à Associated Press que o Movimento está disposto a se desarmar e alcançar uma trégua de cinco anos ou mais, se Israel concordar com a criação de um Estado Palestino independente.

    Trechos da entrevista, publicada nesta quinta-feira (25) pela Associated Press, informa o G1. Khalil Al-Hayya disse ainda que, nesse cenário, o Estado da Palestina seria estabelecido baseado nas "fronteiras pré-1967", ou antes da Guerra dos Seis Dias.

    Apesar de a proposta do Hamas indicar uma concessão importante ao prometer desarmamento, é pouco provável que Israel considere aceitar uma negociação do tipo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já afirmou ser contrário à criação de um Estado Palestino.

    Al-Hayya participou das negociações que garantiram um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas, além da troca de reféns, em novembro de 2023.

    À Associated Press, ele afirmou que o Hamas deseja aderir à Organização para a Libertação da Palestina — atualmente liderada pelo Fatah — e criar um governo unificado para a Faixa de Gaza e Cisjordânia.

    Em um cenário em que Israel aceitasse a criação da Palestina e devolvesse refugiados palestinos de acordo com resoluções internacionais, o líder político disse que a ala militar do Hamas se dissolveria.

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