Dirigente palestino acusa Israel de aumentar ritmo de massacres
Exército israelense bombardeou no domingo (14) uma escola das Nações Unidas
Prensa Latina - O presidente do Conselho Nacional Palestino, Rawhi Fattouh, acusou Israel nesta segunda-feira (15) de aumentar o número de massacres na Faixa de Gaza, ao considerar que o objetivo é realizar uma limpeza étnica nesse território.
Em um comunicado de imprensa, o dirigente denunciou o bombardeio neste domingo (14) de uma escola das Nações Unidas, que causou a morte de 15 pessoas e dezenas de feridos no campo de refugiados de Nuseirat.
Um dia antes, em um ataque similar contra uma zona supostamente segura para os deslocados no sul da Faixa de Gaza, 90 cidadãos perderam a vida e mais de 300 sofreram lesões.
Esses crimes são o resultado da falta de pressão internacional contra o governo direitista desse país, estimou Fattouh.
A respeito, ele chamou as Nações Unidas e as organizações globais a protegerem os direitos das mulheres e das crianças.
O dirigente palestino responsabilizou a Casa Branca "pelas milhares de vítimas que morrem e ficam feridas diariamente pelas armas e bombas inteligentes americanas na Faixa de Gaza".
Ele também criticou o apoio logístico, político e diplomático de Washington ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Segundo dados oficiais, mais de 38 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza desde o início do atual ciclo de violência, em 7 de outubro do ano passado, além de mais de 88 mil feridos e cerca de 10 mil desaparecidos sob os escombros.
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