Elon Musk anuncia processo contra a ADL para provar que não é antissemita
Dono do X (antigo Twitter) acusou a ONG de estar por trás da queda no número de anunciantes da empresa
247 - O dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, anunciou nesta segunda-feira (4) que irá processar a Liga Anti-Difamação (ADL, na sigla em inglês), uma ONG de ativismo judaica, para provar que não é anti-semita. O anúncio vem após acusações do grupo de que o X estaria servindo de espaço para o espalhamento de discurso de ódio.
No sábado, Musk perguntou aos seus seguidores se ele deveria fazer uma enquete na plataforma sobre a hashtag #BanirADL. Anteriormente, Musk havia "curtido" o tuíte que lançou a hashtag por Keith Woods, um irlandês autodescrito como "antissemita fervoroso".
Nesta segunda, Musk esclareceu: "Para ser bem claro, sou a favor da liberdade de expressão, mas contra qualquer tipo de antissemitismo". Ele também observou que a receita publicitária do X permanece em queda de 60% nos Estados Unidos e alegou que anunciantes disseram à plataforma de mídia social que a pressão da ADL faz parte dessa decisão.
A ADL respondeu aos apelos por um banimento dizendo que "não (está) surpresa - mas ainda determinada -, que antissemitas, supremacistas brancos, teóricos da conspiração e outros trolls lançaram um ataque coordenado à nossa organização. Esse tipo de coisa não é novidade".
O CEO da Tesla comprou o então Twitter por um valor estimado de 44 bilhões de dólares em outubro passado. A Twitter Corporation deixou de existir como uma empresa separada em decorrência de sua fusão com a X Corp. em abril deste ano. No final de julho, o logotipo do Twitter foi alterado de um pássaro azul para um logotipo X em preto e branco.
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