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    Na ONU, Trump mente como Bolsonaro, diz que Covid 19 é "vírus chinês" e pede punição à China

    Presidente dos EUA, Donald Trump, usou o seu discurso na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU para responsabilizar a China pela pandemia do novo coronavírus. "A ONU precisa responsabilizar a China pelas suas ações", disparou

    Trump em seu discurso na Assembleia Geral da ONU (Foto: Reprodução)
    Paulo Emilio avatar
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    247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o seu discurso na abertura da 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para atacar a China. Trump voltou a chamar o  Sars-Cov-2 de “vírus chinês", e acusou o país asiático de disseminar o novo coronavírus com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele também pediu que a ONU responsabilize a China pela pandemia. 

    "O governo chinês e a Organização Mundial da Saúde, que é controlada pela China, falsamente declararam que não havia evidência de transmissão entre humanos. Depois, afirmaram falsamente que as pessoas sem sintomas não poderiam espalhar a doença. A ONU precisa responsabilizar a China pelas suas ações", disse Trump. 

    Ainda segundo ele, ao contrário da China,  os Estados Unidos possuem “um bom histórico ambiental”. "Os que atacam o bom histórico ambiental dos EUA e ignoram a poluição na China não estão interessados no ambiente. Eles só querem punir os EUA. E eu não vou tolerar isso", afirmou. 

    Trump também afirmou que a ONU deve se concentrar em abordar questões globais como terrorismo, limpeza étnica de grupos religiosos minoritários, tráfico de drogas e outros problemas. "Se as Nações Unidas devem ser uma organização eficaz, ela deve se concentrar nos problemas reais do mundo", disse.

    Trump, que disputa a reeleição, também destinou uma parte de seu discurso para o eleitorado norte-americano ao dizer que o seu governo atuou na garantia de liberdades religiosas, oportunidades para mulheres e na descriminalização da homossexualidade. Em um aceno ao eleitorado conservador, ele também criticou o aborto ao dizer que sua gestão também atuou na proteção de "crianças não-nascidas". As eleições nos Estados Unidos serão realizadas em novembro e Trump aparece atrás do democrata Joe Biden nas pesquisas eleitorais. 

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