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    Em nota, lideranças progressistas da América Latina rechaçam tentativa de intervenção militar na Venezuela

    Em nota publicada nesta quarta-feira (11), os membros do Grupo de Puebla, formado por líderes progressistas da América Latina, repudiaram a invocação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) aprovada na OEA. "Rechaçamos qualquer tentativa de usar a força que comprometa o princípio da solução pacífica das controvérsias e que permita a intervenção militar na Venezuela por forças estrangeiras", diz trecho

    Membros do Grupo del Pueblo

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    247 - Em nota, os membros do Grupo de Puebla, formado por líderes progressistas da América Latina, incluindo ex-presidentes como Rafael Correa, Fernando Lugo, Ernesto Samper, José Luis Zapatero e Dilma Rousseff, repudiaram a invocação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), aprovada nesta quarta-feira (11) na Organização dos Estados Americanos (OEA), que pode resultar em intervenção militar na Venezuela.

    "Rechaçamos qualquer tentativa de usar a força que comprometa o princípio da solução pacífica das controvérsias e que permita a intervenção militar na Venezuela por forças estrangeiras", diz trecho.

    Leia a nota na íntegra:

    Nós, os membros do Grupo de Puebla;

    Reiteramos nossa posição, acordada durante a primeira reunião do Grupo em julho de 2019, de defender uma solução pacífica para o grave conflito político, econômico e social que o povo da Venezuela está passando como o único caminho possível;

    Rechaçamos qualquer tentativa de usar a força que comprometa o princípio da solução pacífica das controvérsias e que permita a intervenção militar na Venezuela por forças estrangeiras, incluindo a invocação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca
    (TIAR), um instrumento arcaico para intervenções militares nos países da América Latina durante o Guerra Fria;

    Destacamos que o uso da força e a militarização das fronteiras apenas agravariam o conflito, sujeitando seu povo a maiores sofrimentos e criando um clima de tensão com países vizinhos suscetíveis de escalada a qualquer momento;

    Reafirmamos nosso compromisso com a democracia, defendendo a saída diplomática, o diálogo e a negociação como as únicas maneiras para resolver o conflito;

    Por tudo isso, o Grupo de Puebla declara sua solidariedade com o povo venezuelano, repudia a ameaça de intervenção militar e apoia a promoção do diálogo no país.

    Assinado em 11 de setembro de 2019,

    Celso Amorim
    Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano
    Karol Aída Cariola Oliva
    Rafael Correa
    Julián Andrés Domínguez
    Marco Enríquez-Ominami
    Leonel Fernández
    Fernando Haddad
    Miguel Barbosa Huerta
    José Miguel Insulza Salinas
    Camilo Lagos
    Guillaume Long
    Clara Eugenia López Obregón
    Fernando Lugo
    Esperanza Martínez
    Daniel Carlos Martínez Villamil
    Aloizio Mercadante Oliva
    Alejandro Navarro Brain
    Carlos Octavio Ominami Pascual
    Yeidckol Polevnsky Gurwitz
    Gabriela Alejandra Rivadeneira Burbano
    José Luis Rodríguez Zapatero
    Dilma Rousseff
    Ernesto Samper Pizano
    Carol Proner
    Felipe Carlos Solá
    Carlos Sotelo García
    Jorge Enrique Taiana
    Carlos Alfonso Tomada

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