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Em visita à Coreia do Norte, Putin dirá que os dois países combaterão juntos as sanções das potências ocidentais

Rússia e Coreia do Norte estabelecerão sistemas de transações independentes, disse o presidente russo

Kim Jong Un e Vladimir Putin (Foto: TASS)

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TASS - O presidente russo, Vladimir Putin, realiza nesta terça e quarta-feira (18 e 19) uma visita de Estado à Coreia do Norte nos dias O assessor do Kremlin, Yury Ushakov, disse aos repórteres que um tratado sobre uma parceria estratégica abrangente entre a Rússia e a Coreia do Norte poderia ser assinado durante a viagem de Putin a Pyongyang. Ele explicou que a necessidade de tal tratado se deve ao desenvolvimento profundo da situação mundial, e que o documento não seria direcionado contra outros países.

A Rússia e a Coreia do Norte construirão juntas a arquitetura de segurança na Eurásia, combaterão as sanções ocidentais e estabelecerão sistemas de transações independentes, disse o Presidente russo Vladimir Putin em seu artigo para o Rodong Sinmun da Coreia do Norte, publicado no site do Kremlin.

"Estamos prontos para trabalhar em estreita colaboração para trazer mais democracia e estabilidade às relações internacionais. Para isso, desenvolveremos mecanismos alternativos de comércio e de liquidações mútuas não controlados pelo Ocidente, nos oporemo conjuntamente a restrições unilaterais ilegítimas e moldaremos a arquitetura de segurança igual e indivisível na Eurásia", afirmou ele.

As atenções da comunidade internacional estão voltadas para a Coreia do Norte, onde ocorrerá uma reunião entre o líder do país, Kim Jong Un, e o Presidente russo, Vladimir Putin, disse o jornal estatal Minju Choson.

"As intrigas militares agressivas e a coerção dos imperialistas na arena internacional se intensificaram mais do que nunca. No entanto, a amizade entre a Rússia e a Coreia do Norte está se fortalecendo a um ritmo extraordinário. Nestas condições, a reunião pessoal entre os líderes dos dois países, que não são apenas bons vizinhos, mas também lutam juntos por uma grande causa comum, tem enormes consequências para o desenvolvimento das relações bilaterais e a situação política internacional", disse o artigo.

"É por isso que todos os olhos estão agora voltados para a Coreia do Norte", destacaram os jornalistas. "As forças independentes devem se unir e lutar ativamente pela implementação de seus próprios valores nobres, se quiserem alcançar estabilidade e paz no planeta, garantir o desenvolvimento independente de seus países e pôr fim à coerção e à tirania dos EUA e do Ocidente", enfatizou o jornal.

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