Estado da Palestina saúda publicação de relatório independente sobre Agência da ONU de ajuda aos refugiados

247 - O Estado da Palestina apreciou o trabalho realizado pela ex-ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, para emitir a "Revisão independente dos mecanismos e procedimentos para garantir a adesão da UNRWA (Agência da ONU de ajuda aos refugiados) ao princípio humanitário de neutralidade", conforme solicitado pelo Secretário-Geral da ONU, e a avaliação detalhada pelo Instituto Raoul Wallenberg de Direitos Humanos e Direito Humanitário, com sede na Suécia, pelo Instituto Chr Michelsen da Noruega e pelo Instituto Dinamarquês de Direitos Humanos.

A agência de notícias WAFA informa que o relatório destaca que a UNRWA é indispensável e seu papel permanece vital e insubstituível na prestação de assistência a milhões de refugiados palestinos em todos os campos de operação indicados em seu mandato. Além disso, suas regras e procedimentos são realmente exemplares e estabelecem um alto padrão para as agências da ONU e outras agências humanitárias. Recomendações para aprimorar os padrões já elevados de imparcialidade, humanidade e neutralidade da UNRWA são importantes, disse o Ministério das Relações Exteriores e dos Expatriados em um comunicado.

O Estado da Palestina cooperará com o Secretário-Geral e o Comissário-Geral da UNRWA para garantir que o mandato da UNRWA seja implementado da forma mais eficaz possível, de acordo com as relevantes resoluções da Assembleia Geral, incluindo as resoluções 194 (III), 302 (IV) e todas as outras resoluções relacionadas às suas operações na Jordânia, Líbano, Síria e no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, para fornecer a assistência necessária, proteção e ajuda de emergência aos refugiados palestinos, especialmente neste momento de grave crise na Faixa de Gaza, acrescentou o comunicado.

O relatório é um testemunho do compromisso da ONU e da comunidade internacional de preservar o mandato da UNRWA e garantir sua continuidade até que os direitos dos refugiados palestinos sejam realizados e uma solução política justa seja encontrada, de acordo com o direito internacional e as resoluções da ONU, disse o ministério.