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    EUA admitem que ataque aéreo em Cabul 'foi um erro' e só matou civis afegãos

    O país admite que errou no ataque aéreo em agosto ao Afeganistão e confessa que as dez pessoas mortas pela investida eram civis afegãos, incluindo crianças

    General Frank McKenzie (Foto: Reuters/Staff)
    Guilherme Levorato avatar
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    Sputnik - Nesta sexta-feira (17), o chefe do Comando Central dos EUA (USCENTCOM, na sigla em inglês), general Frank McKenzie, admitiu que nenhum combatente do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) no Afeganistão foi morto no ataque aéreo de 29 de agosto em Cabul. 

    O ataque matou dez pessoas, incluindo crianças.

    "Este ataque foi realizado com a convicção de que evitaria uma ameaça iminente às nossas forças e aos evacuados do aeroporto, mas foi um erro. Como comandante combatente, sou totalmente responsável por este ataque e seu trágico resultado", disse McKenzie citado pela CNBC.

    Ele acrescentou que agora acredita ser improvável que o veículo atingido ou aqueles que morreram fossem militantes Estado Islâmico-Khorasan ou representassem uma ameaça direta às forças norte-americanas no aeroporto de Cabul. 

    O ataque matou dez civis e aconteceram logo após ataques terroristas da organização que tinham como alvo multidões de civis, bem como soldados dos EUA e militantes do Talibã (grupo terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) fora do Aeroporto Internacional Hamid Karzai. Os bombardeios mataram quase 200 pessoas e feriram milhares.

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