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    EUA começam a retirar suas tropas do Níger

    O processo será finalizado até 15 de setembro deste ano

    Manifestação no Níger contra presença de tropas dos EUA (Foto: Mahamadou Hamidou/REUTERS)

    Sputnik - Os EUA começaram a retirar suas tropas do Níger, anunciaram em um comunicado o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e o Ministério da Defesa Nacional do país africano. O processo será finalizado até 15 de setembro de 2024, declararam ambas as partes.

    "O Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério da Defesa Nacional do Níger anunciam que a retirada das forças e ativos americanos do país africano passou dos preparativos iniciais para o redesdobramento. Esta importante transição começou com a retirada da Força Aérea dos EUA do avião C-17 Globemaster III da Base Aérea 101 de Niamey em 7 de junho de 2024", reportaram os órgãos militares de ambos os países.

    Além disso, algumas forças americanas já se retiraram do Níger para seus locais de origem após concluírem suas missões, indicou o comunicado. Segundo estimativas, os EUA mantêm até 1.100 militares no Níger.

    Anteriormente, os representantes dos órgãos militares nigerino e americano realizaram reuniões de 15 a 19 de maio em Niamey. Foi informado que as autoridades concordaram em finalizar a retirada das tropas americanas do país africano até o próximo 15 de setembro de 

    Em meados de março passado, o governo transitório do Níger encerrou os acordos militares com os EUA, que permitiam a presença das tropas americanas no país africano.

    "Os americanos ficaram em nosso solo sem fazer nada enquanto os terroristas matavam o povo e queimavam cidades. Não é um sinal de amizade vir ao nosso solo, mas deixar que os terroristas nos ataquem", declarou o primeiro-ministro nigerino, Ali Lamine Zeine, ao The Washington Post em uma reportagem.

    Antes das negociações com os Estados Unidos sobre um acordo de retirada, o Níger ordenou à França que retirasse suas tropas. A iminente retirada é uma das múltiplas decepções para os EUA na região, que nos últimos anos sofreu numerosos golpes de Estado, apontou o meio The Hill.

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