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    EUA poderiam introduzir sanções contra assentamentos israelenses na Cisjordânia

    As novas medidas, se introduzidas, seriam as primeiras deste tipo contra os postos avançados

    Colonos judeus observam assentamento de Kokhav Hashahar, na Cisjordânia ocupada, durante uma missão de reconhecimento para encontrar novos topos de colinas para colonizar, 6 de novembro de 2022 (Foto: RONEN ZVULUN/REUTERS)

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    (Sputnik) – Os Estados Unidos podem impor sanções já na quinta-feira contra dois assentamentos israelenses que foram usados ​​como ponte para lançar ataques contra palestinos na Cisjordânia, informou o portal de notícias Axios, citando três autoridades norte-americanas.

    Em fevereiro, o presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou uma ordem executiva para impor sanções aos colonos israelitas envolvidos em ataques na Cisjordânia. Posteriormente, Washington impôs sanções a quatro cidadãos israelitas por violência contra civis na Cisjordânia e por minar a situação na área.

    As novas medidas, se introduzidas, seriam as primeiras deste tipo contra os postos avançados – uma medida, como escreveu o portal de notícias, que visa enviar um sinal de que os EUA poderiam visar não apenas indivíduos, mas também entidades envolvidas nos ataques.

    A nova rodada de restrições também deverá incluir sanções contra três colonos israelenses, disseram as fontes. Os ativos norte-americanos destes indivíduos e dos dois postos avançados poderiam ser congelados. Além disso, poderá ser imposta a proibição de obter um visto dos EUA e de usar o sistema financeiro dos EUA.

    O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários registou pelo menos 639 ataques de colonos israelitas contra palestinos desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.

    Os palestinos procuram o reconhecimento diplomático do seu Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, que está parcialmente ocupada por Israel, e na Faixa de Gaza. O governo israelita não reconhece a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e constrói colônias nas áreas ocupadas, apesar das objecções das Nações Unidas.

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