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    EUA propõem resolução de 'cessar-fogo imediato' em Gaza no Conselho de Segurança da ONU

    Proposta dos EUA, liderada pelo secretário de Estado Antony Blinken, está condicionada à libertação de reféns sob poder do Hamas

    Antony Blinken e Benjamin Netanyahu em Jerusalém, Israel (Foto: Debbie Hill/Pool via Reuters)

    247 - Após vetarem resoluções anteriores, os Estados Unidos apresentaram uma iniciativa no Conselho de Segurança da ONU buscando uma trégua imediata nos bombardeios que assolam a Faixa de Gaza. A proposta foi anunciada na quarta-feira (20) pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante uma entrevista na Arábia Saudita, destaca o G1.

    Blinken ressaltou que a possibilidade de um cessar-fogo imediato está diretamente ligada à libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. "Esperamos sinceramente que os países apoiem isso. Penso que isso enviaria uma mensagem forte, um sinal forte. Mas, claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender",  destacou o secretário durante a entrevista.

    Ainda de acordo com a reportagem, a intenção dos Estados Unidos de apresentar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para interromper o conflito em Gaza começou a ser considerada em fevereiro. Tradicionalmente aliados de Israel, os EUA vetaram resoluções anteriores propostas por outros países em relação ao conflito. Entre elas, uma apresentada pelo Brasil em outubro de 2023.

    Recentemente, o governo norte-americano tem adotado um tom mais crítico em relação ao conflito, expressando preocupação com o elevado número de vítimas civis na Faixa de Gaza. O presidente Joe Biden chegou a afirmar que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está prejudicando mais do que ajudando Israel com sua postura em Gaza.

    A tensão aumentou quando Netanyahu rejeitou um pedido de Biden para cancelar planos de um ataque terrestre em Rafah, no sul de Gaza. O premiê insistiu em concluir a eliminação de células do Hamas na região, enquanto os Estados Unidos alertaram que uma operação terrestre em Rafah seria um erro estratégico.

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