Família que se jogou de prédio na Suíça vivia isolada e acreditava em teorias da conspiração
Um adolescente de 15 anos sobreviveu, mas está em coma
247 - Os cinco membros da família francesa que se jogaram do sétimo andar de sua casa na cidade suíça de Montreux na quinta-feira viviam isolados, informou a polícia nesta terça-feira(29) após uma investigação sobre o caso, informa o portal Yahoo.
Entre eles, apenas um adolescente de 15 anos sobreviveu, mas está em coma. Os outros, um homem, sua esposa e sua irmã gêmea, além de uma menina de 8 anos, morreram após se jogarem da varanda de casa.
Segundo a polícia, o clã subiu na sacada usando uma pequena escada antes de pular, um por um.
A investigação "exclui a intervenção de um terceiro e sugere que todas as vítimas saltaram da varanda uma após a outra", informou nesta terça-feira a polícia do cantão de Vaud, cinco dias após a tragédia ocorrida em Montreux, às margens do Lago Genebra.
Os investigadores conseguiram reconstruir a cronologia dos eventos. Por volta das 06h15 de quinta-feira, 24 de março, dois policiais bateram na porta da casa devido a um problema com o filho que estudava em casa.
Após baterem na porta, ouviram uma voz que lhes perguntou quem eram e após se identificarem, pararam de ouvir barulhos e foram embora. Segundo os investigadores, por volta das 07h00, "todas as vítimas saltaram da varanda uma após a outra" num período de cinco minutos.
Nenhuma evidência de luta foi encontrada, o que parece apoiar a teoria de que as ações foram deliberadas.
"Antes ou durante os acontecimentos, nenhuma testemunha, incluindo os dois agentes presentes no local desde as 06h15 e transeuntes que se encontravam em frente ao edifício, ouviram o menor ruído ou gritos vindos do chão ou da varanda", disse a polícia em um comunicado.
Reportagem do portal UOL acrescenta que, de acordo com os policiais, a família vivia isolada e imersa em teorias conspiratórias, além de demonstrar interesse pelo sobrevivencialismo, movimento no qual as pessoas vivem dedicadas a se preparar para situações de emergência.
No amplo apartamento onde moravam, três dos cinco quartos estavam abastecidos com comida e remédio, enquanto os cinco moradores se dividiam nos dois quartos restantes, conforme informação do jornal Le Temps.
Diante desse cenário, foi levantada a possibilidade de que eles tenham se sentindo ameaçados com a presença dos oficiais no prédio.
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