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    Fundação Hind Rajab (HRF) denuncia que governo israelense coordenou fuga de militar acusado de terrorismo

    Mais de mil militares israelenses estão sendo processados no Tribunal Penal Internacional

    Soldado Yuval Vagdani, procurado pela Justiça Federal por crimes de guerra na Faixa de Gaza (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

    247 - A Fundação Hind Rajab (HRF), uma organização sediada na Bélgica que luta por justiça para as vítimas do genocídio perpetrado pelos sionistas israelenses contra os palestinos, em comunicado no qual denuncia a fuga do soldado que estava sendo investigado no Brasil, acusa o governo israelense de ter coordenado a fuga e enfatiza que Israel pretende dificultar processos judiciais.

    A FRF sublinhou que “há indícios de que as provas estão a ser destruídas”, observando que “isto não é apenas um escândalo, mas uma afronta à soberania e ao Estado de direito do Brasil. “Israel já empregou táticas semelhantes no passado.” 

    A organização, que leva o nome de uma menina palestina de seis anos que morreu tragicamente no ano passado junto com vários familiares e equipes de resgate em Gaza, instou as autoridades brasileiras a assumirem suas responsabilidades, salvaguardarem o processo judicial e garantirem que a justiça seja feita. 

    A HRF já tinha fornecido mais de 500 páginas de provas, incluindo vídeos, dados de geolocalização e fotografias que documentavam o suspeito de ter plantado explosivos e colaborado na destruição de bairros inteiros em várias áreas da região palestiniana bloqueada. 

    “Este indivíduo contribuiu ativamente para a destruição de casas e meios de subsistência, e as suas próprias declarações e comportamento alinham-se com os objetivos genocidas em Gaza”, disse Maira Pinheiro, advogada da HRF. 

    Famílias palestinas, cujas casas foram demolidas pelo exército israelense, juntaram-se ao caso da HRF como demandantes.

    A fundação apresentou queixas semelhantes em diferentes países, incluindo uma contra o adido militar de Israel em Bruxelas e outra relacionada com um soldado que viajava para o Sri Lanka.

    Mais de mil militares israelenses estão sendo processados perante o Tribunal Penal Internacional por genocídio em Gaza, informa a HispanTV. As equipes de investigação realizaram investigações que duraram aproximadamente um ano, recolhendo cerca de 8.000 videoclips e fotografias que representam provas conclusivas dos crimes de guerra israelitas. As evidências indicam a participação de soldados israelenses no incêndio de casas e mesquitas, entre outros crimes.

    No mês passado, os militares israelenses aconselharam dezenas de soldados a se absterem de viajar para o exterior devido à apresentação de queixas relacionadas com crimes de guerra e ações judiciais movidas contra o seu pessoal pela sua participação no genocídio em Gaza. 

    Oficiais e soldados também foram instruídos a remover das plataformas de redes sociais quaisquer imagens ou vídeos que mostrem o seu envolvimento na guerra em Gaza.

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