Genocídio em Gaza: mais de 200 palestinos são mortos por Israel em novos bombardeios na Faixa de Gaza
Ataques aéreos intensificados atingem áreas residenciais e complicam resgate de vítimas em meio à destruição da infraestrutura
247 – A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza resultou na morte de pelo menos 200 palestinos e deixou dezenas de feridos, segundo informou o escritório de comunicação do governo do Hamas nesta terça-feira (18). A informação foi divulgada pela agência chinesa Xinhua, que relata o agravamento da situação humanitária no território palestino diante da escalada dos ataques.
De acordo com o comunicado oficial do Hamas, os ataques aéreos israelenses atingiram áreas densamente povoadas no sul, norte e centro da Faixa de Gaza, além de acampamentos de deslocados internos. "Os bombardeios causaram danos materiais significativos e deixaram dezenas de pessoas presas sob os escombros, enquanto as equipes de resgate enfrentam enormes dificuldades para alcançar as vítimas devido à continuidade dos ataques", afirma a nota.
Nas últimas horas, a escalada militar se intensificou com sucessivos ataques da força aérea israelense a bairros residenciais em Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, Khan Yunis, no sul, e Jabalia, no norte do enclave. Testemunhas palestinas relataram à Xinhua que as explosões foram tão fortes que puderam ser ouvidas em várias partes do território, enquanto equipes da defesa civil corriam para resgatar vítimas soterradas.
A crise hospitalar na Faixa de Gaza também se agrava diante do aumento do número de feridos. Fontes médicas alertam que os hospitais operam além de sua capacidade, enfrentando escassez severa de suprimentos essenciais, o que dificulta o tratamento dos casos mais graves. Além disso, a destruição de estradas e infraestruturas pelas bombas comprometeu os serviços de ambulância e dificultou ainda mais os resgates.
A nova onda de ataques ocorre após Israel anunciar a retomada da ofensiva militar sobre Gaza, sob a justificativa de que o Hamas teria rejeitado propostas intermediadas pelos Estados Unidos para prolongar a primeira fase do cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro. O Hamas, por sua vez, acusa Israel de violar o acordo e pede a intervenção de mediadores internacionais para pressionar Tel Aviv a interromper a campanha militar.
A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com temores de um agravamento ainda maior da catástrofe humanitária em meio à intensificação dos bombardeios e ao colapso dos serviços essenciais.
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