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    Governo francês estende estado de emergência até maio de 2017

    Um conselho de ministros se reuniu neste sábado, no Palácio do governo, em Paris, para prolongar pela quinta vez o estado de emergência na França, em vigor desde os atentados terroristas de novembro de 2015; o novo primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, reuniu o conselho de ministro especial para analisar a situação da segurança interna e o estado de emergência em vigor, concluindo que devia ser prorrogado até às eleições presidenciais de maio de 2017; ele explicou que as razões desta quinta prolongação do estado de emergência, se deve aos atentados de Paris, Nice ou S. Denis, em 2015

    French Junior Minister for Budget Bernard Cazeneuve leaves the Elysee presidential Palace after the weekly cabinet meeting on May 7, 2013 in Paris. AFP PHOTO / MARTIN BUREAU (Foto: Romulo Faro)
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    Rádio França Internacional

    Um conselho de ministros se reuniu neste sábado (10), no Palácio do governo, em Paris, para prolongar pela quinta vez o estado de emergência na França, em vigor desde os atentados terroristas de novembro de 2015.

    O novo primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve (foto), reuniu hoje o conselho de ministro especial, para analisar a situação da segurança interna e o estado de emergência em vigor, concluindo que devia ser prorrogado até às eleições presidenciais de maio de 2017. Ele explicou que as razões desta quinta prolongação do estado de emergência, se deve aos atentados de Paris, Nice ou S. Denis, em 2015.

    O governo vai pedir ao Parlamento para se pronunciar sobre esta proposta até depois das eleições presidenciais de maio de 2017, na França. Bernard Cazeneuve, justificou a iniciativa pelo contexto político excepcional, acrescentando que nos próximos meses o país terá eleições presidenciais e legislativas.

    "Este período de campanha eleitoral que será naturalmente marcada por numerosas reuniões públicas e comícios pode também constituir, infelizmente, um contexto de risco de atentados para aqueles que querem ferir o coração dos nossos valores democráticos e princípios republicanos", disse.

    "O texto apresentado pelo governo fornece todas as garantias para um debate parlamentar sereno", concluiu o primeiro- ministro.

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