Governo palestino promove ofensiva diplomática para deter o genocídio
Autoridades palestinas desenvolvem intensos contatos com líderes de diversos países
Prensa Latina - O governo palestino desenvolve nesta sexta-feira (24) uma ofensiva diplomática para tentar deter a escalada da violência israelense nos territórios ocupados, cujo epicentro é a Faixa de Gaza.
No âmbito da campanha, nas últimas horas foram realizadas diversas reuniões e telefonemas entre líderes palestinos e interlocutores de diversas latitudes.
Neste sentido, o Presidente Mahmoud Abbas falou por telefone com o Primeiro-Ministro da Noruega, Jonas Gahr Sture, um dos três países europeus, juntamente com Espanha e Irlanda, que se prepara para reconhecer na próxima semana o Estado da Palestina.
Precisamente, Abbas agradeceu “as posições corajosas e de princípio” daquela nação nórdica e elogiou o papel notável da Noruega no patrocínio das negociações de paz em Oslo em 1993, destacou uma declaração oficial.
O presidente reiterou a necessidade de parar a agressão israelita contra a Faixa e a Cisjordânia.
O primeiro-ministro palestino, Muhammad Mustafa, e o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan bin Abdullah, também falaram no mesmo caminho.
Segundo a agência de notícias oficial Wafa, durante o diálogo, ambos os lados “discutiram a evolução da situação perigosa na Palestina e os esforços para parar a guerra”.
Mustafa conversou também com o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, sobre o conflito e a necessidade de se chegar a um cessar-fogo.
Enquanto isso, a chefe dos Assuntos da Mulher, Mona Al-Khalili, reuniu-se com a representante da Suíça na Palestina, Anne-Lise Catine Henin.
Durante a reunião, Al-Khalili “repassou a difícil realidade sofrida pelo povo palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, e os efeitos da agressão e do genocídio” por parte de Israel, informou a Wafa.
Por sua vez, o ministro da Cultura, Imad Hamdan, recebeu o embaixador marroquino, Abdel Rahim Meziane, com quem conversou sobre a necessidade de acabar com a guerra.
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