Grupo de Puebla rechaça possível intervenção militar na Venezuela
Grupo de Puebla, que reúne líderes progressistas de vários países da América Latina, repudiou a decisão da OEA de invocar Tratado de Assistência Recíproca (TIAR) contra a Venezuela, que pode abrir caminho para intevenção na Venezuela. "Uso da força e a militarização das fronteiras apenas agravariam o conflito, sujeitando seu povo a um sofrimento maior", diz a nota
247 - O Grupo de Puebla, organismo que reúne líderes progressistas de vários países da América Latina e da Europa, divulgou nota nesta quarta-feira, 11, em que repudia a decisão do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) de invocar o Tratado de Assistência Recíproca (TIAR) contra a Venezuela.
A iniciativa, apresentada pela Colômbia, pode abreir caminho para uma intervenção militar na Venezuela (leia mais no Brasil 247).
Em nota, o Grupo de Puebla classificou o Tiar como um instrumento "arcaico para intervenções militares. nos países da América Latina durante a Guerra Fria". "Enfatizamos que o uso da força e a militarização das fronteiras apenas agravariam o conflito, sujeitando seu povo a um sofrimento maior e criando um clima de tensão com os países vizinhos suscetíveis à escalada a qualquer momento", diz a nota.
O documento é assinado por líderes como o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, os ex-presidentes do Equador Rafael Correa e do Paraguai, Fernando Lugo, do ex-prefeito Fernando Haddad, do ex-ministro Aloizio Mercadante e outros líderes progressistas.
Leia, abaixo, a declaração na íntegra:
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