Guerra e colonização não trarão nem paz nem segurança para ninguém, diz Presidência palestina

247 -  Guerra e construção de assentamentos coloniais não trarão nem paz nem segurança para ninguém, declarou na quinta-feira (4) o porta-voz presidencial Nabil Abu Rudeineh.

Abu Rudeineh condenou a decisão das autoridades de ocupação  de construir mais de 5.000 novas unidades coloniais nos territórios da Cisjordânia e a legalização de três postos avançados coloniais..

Ele acrescentou que a guerra e a construção de assentamentos coloniais não trariam nem segurança nem paz para ninguém e que essas decisões israelenses visavam impedir o estabelecimento de um Estado palestino viável e geograficamente contíguo nos territórios palestinos da Cisjordânia, Jerusalém e a Faixa de Gaza que foram ocupados desde 1967 como um todo.

Ele afirmou que o assentamento colonial israelense nos territórios palestinos ocupados desde 1967 é ilegal, especialmente porque o sistema das Nações Unidas (ONU) e o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) têm afirmado repetidamente a ilegalidade e nulidade legal dos assentamentos coloniais israelenses nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental, e a necessidade de desmontá-los.

Ele enfatizou que as referidas decisões e medidas israelenses exigem que todos os estados interessados na realização da estabilidade e segurança na região tomem medidas imediatas para interrompê-las.

Ele acrescentou que o povo palestino não ficaria parado enquanto este governo israelense extremista, cujos membros juraram não apenas impedir o estabelecimento de um Estado palestino, mas também pediram a destruição das cidades palestinas e a expulsão forçada dos palestinos de suas terras e casas, prossegue com suas medidas.

Ele responsabilizou a administração dos EUA por essas decisões israelenses que empurram a região para uma conflagração total, e exigiu que tome medidas imediatas para obrigar Israel, a potência ocupante, a interromper não apenas sua guerra genocida contra o povo palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, mas também seus crimes e colonialismo de colonos.